Caso clínico – Síndrome de
Burn-out (Síndrome do Esgotamento Profissional)
I. J.P.R, 43 anos, sexo masculino, natural de Chapecó (SC), procedente Tubarão
(SC), ensino superior completo, casado, agente penitenciário.
QC: Há 5 anos vem apresentando desgaste
emocional associado a anedonia, afastamento dos colegas e sentimento
de diminuição de competência e de sucesso no trabalho, devido a insatisfação, o
que não apresentava anteriormente. A piora foi progressiva onde intensificaram
os sintomas nos últimos 6 meses o qual relatou insônia, irritabilidade, apatia
e inquietação, iniciando o uso de álcool
e maconha, na obtenção de alívio de seus sintomas. Relata que quando está na
presença de seus familiares esses sintomas amenizam.
DG: mesmo que os sintomas sejam sugestivos de um quadro depressivo deve –se
ater as queixas do paciente como a exaustão emocional, despersonalização,
diminuição do envolvimento pessoal no trabalho e da competência. E todos esses
sintomas acarretam no ritmo de trabalho penoso, perda de controle ou autonomia,
ausência de suporte social e dificuldades de conseguir progredir no emprego.
TTM: está na associação de psicoterapia, tratamento farmacológico e
intervenções psicossociais de acordo com a gravidade das
queixas.
A psicoterapia: refere-se
a um processo de desinvestimento afetivo no trabalho que antes era objeto de
todo ou grande parte desse
investimento. O paciente encontra-se fragilizado e necessitando de suporte
emocional.
Tratamentofarmacológico: os antidepressivos e/ou
ansiolíticos está indicada de acordo com a presença e gravidade de sintomas
depressivos e ansiosos. Normalmente usa-se benzodiazepínicos para controle
de sintomas ansiosos e da insônia, no início do tratamento, pois o efeito
terapêutico dos antidepressivos tem início, em média, após duas semanas de uso.
Intervenções psicossociais:
cabe ao médico avaliar a indicação de afastamento do trabalho para o tratamento.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO: deve ocorrer mudanças naorganização
do trabalho, restrições à
exploração do desempenho individual, diminuição da intensidade de trabalho,
diminuição da competitividade e a busca de metas coletivas que incluam o
bem-estar de cada um.
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